Neste conteúdo, você encontrará dicas de SEO técnico que podem ajudá-lo a resolver problemas técnicos de SEO, melhorando a visibilidade do seu site e atraindo mais tráfego orgânico. Vamos lá?
Removendo páginas irrelevantes da SERP
Você sabe o que fazer com aquela página sem conteúdo relevante, que só consome o tempo de rastreamento dos robôs?
Noindex, disallow no robots.txt, canonical, redirecionamento (301 ou 302?). Tantas formas de resolver esse problemas, mas o que será que realmente se encaixa para cada estratégia ou página?
Eu sei, essa é uma pergunta que, para uns, parece fácil, para outros não, e vale sempre dar uma relembrada para sair do automático…
Eu criei um pequeno documento que orienta o que fazer com elas:
Acesse também: Checklist de Análise de Páginas Irrelevantes
Não ignore o Pilar de SEO Técnico
Sabe aquela flor… Bem-me-quer, Mal-me-quer…
Muitas se espedaçaram com os meus amores de infância. Mal sabia o quão ela era perfeita quando completa!
Para a segunda, vamos de dica ouro:
NÃO IGNORE O SEO TÉCNICO.
Sério! É um pilar que dá preguiça de fazer, cliente acha que é muito caro (afinal, está em uma plataforma com seo, né?) e o dev diz que não vale a pena…
Portanto, não ignore.
Otimização de Sitemap XML
O tal livro de receitas do seu negócio. É lá que dissemos: robozinho, foca nessas páginas, tá?
Mas precisamos deixar ele otimizado… De nada adianta eu ter um livro de receitas de Bolos doces, se eu tenho receitas de bolo salgado no meio, receitas que não deram certo, incompletas, mega decepção!
O tempo do crawl budget dos bots é valioso, e não queremos desperdiçar com páginas inúteis ou mesmo esquecer de dizer pra ele: “hein! Cê viu minha receita nova?? > Tá no sitemap? Então não deu tempo pra ver!”
Enrolando, enrolando, vamos a dica:
Extraia somente seu sitemap no Screaming Frog (vídeo).
No resultado, confira se há páginas com redirecionamentos, não indexadas ou apresentando algum status de erro.
Estaí o primeiro passo: fazer com que não apareçam no sitemap!
Depois, confira páginas de obrigado, inscrição confirmada, página de login e/ou compra com 3890 caracteres especiais que a plataforma inseriu como ID do cliente/compra, as 900 (ou muito mais) tags com um ou 2 ou 3 postas e só…
Páginas valiosíssimas para a estratégia de funil, mas desnecessárias para os mecanismos de extrair em conteúdo para posicionar ou mesmo o visitante encontrá-las na SERP.
Estamos inflando um banco de dados com páginas que o Google (e todos os outros) poderia priorizar o seu tempo com aquilo que, de fato, precisa posicionar.
Eu sei, muita coisa é trabalho pela frente!
Parece que sitemap é só criar e pronto, mas é nosso maior bem no site e deve ser otimizado com muito carinho e atenção.
Dados estruturados de ItemList
A gente já sabe que o Google adora um dado estruturado, e colocá-lo na SERP dá aquele orgulhinho de trabalho feito!
Tem várias opções de dados estruturados, para as mais variadas finalidades. Mas você já testou, na sua página de categoria de produto, o dado estruturado de ItemList?
Ele permite criar um carrossel das imagens dos seus produtos na SERP, assim como o print abaixo, e é super fácil de montar.
Você pode fazê-lo por este link: https://instantschema.com/itemlist-schema-generator/
Extensões de navegador para SEO
Qual extensão você usa para ajudar nas suas análises de SEO Técnico?
Aqui, compartilho os que eu mais uso e para que servem. Mas lembre-se: quanto mais extensões, mais pesado ficará seu navegador, use com moderação.
[Colorzilla] Para selecionar a cor com uma pinça em qualquer lugar da página.
[Tag Assistant Legacy] Para ver as tags do Google instaladas no site.
[Disable Javascript] Para encontrar blocos na página construídos com Javascript.
[GoFullPage] Para printar a página inteira antes de começar qualquer mudança.
[Redirect Path] Para analisar o status da página e possíveis redirecionamentos.
[Lighshot] Para fazer prints e salvar a imagem em forma de link (te livra dos excessos de screenshots na sua área de trabalho).
[Detailed SEO Extension] De todos de SEO, este é o que eu acho mais oganizado e bonitinho, que me adaptei bem.
[Meta Pixel Helper] Para ver pixels do Facebook que não podemos esquecer de copiar numa migração de site.
[Check My Links] Para ver os links de uma página e encontrar linkagem quebrada ou com redirecionamentos (visualmente, sem precisar abrir link por link).
[Image Size Info] Para ver o peso da imagem com um simples clique.
SEO Internacional e URLs
Se você usa o SEO Internacional, já sabe da importância de uma URL única para cada linguagem, certo?
Mas se atente quanto ao uso dessa unicidade: não utilize essa informação como parametrização!
Sabe como é parametrização?
Sua URL fica assim:
domínio. com/ slug ?lang=en
É aquela informação ao final, que inicia com o ponto de interrogação!
Seu uso pode ser fatal e não entregar o conteúdo para os reais usuários que você deseja alcançar.
Por que? Porque a canonicalização impede da URL ser autêntica, removendo o parâmetro dela… Aí entramos numa outra história lá na frente…
Ao fazer SEO Internacional, garanta que a informação esteja em forma de hierarquia:
domínio. com/ slug /en
OU
domínio. com/ en /slug
SEO Internacional e o uso de link hreflang
Continuando a dica anterior sobre SEO Internacional, sabemos que o hreflang é essencial para que o conteúdo se apresente em destaque para determinada linguagem e região.
Assim, em um site com português, inglês e francês, já saberemos quais páginas o Google deve mostrar em cada SERP.
Mas o que o Google irá mostrar se o seu conteúdo for acessado em região de linguagem que você não tem tradução?
Uma das alternativas é pré-determinar a linguagem padrão do seu site para quaisquer lugares com o uso de um hreflang adicional, chamado “x-default”.
Com ele, você pode garantir que as páginas corretas cheguem até o visitante, sem que todas as versões se apresentem no mesmo resultado de pesquisa (ex: home de todas as linguagens, uma embaixo da outra).
A partir de agora, quando olhar o código-fonte e encontrar um hreflang=”X-default”, você já sabe o que essa linha de código representa, e na documentação do Google tem mais dicas legais sobre o uso do X-default, vale a pena dar uma conferida.
Indexação no Google
Você sabe quais páginas o Google indexou?
Pergunte para a SERP 🙂
Isso mesmo, pesquise por site:seudominio.
Você encontrará as páginas que o Google já indexou, bem como subdomínios ativos no seu domínio (vai que você encontre um ambiente de stage aqui, né?)
E o que eu faço com essa informação?
Você pode usar esse tipo de pesquisa para conferir se a página X está indexada (pesquise por site:url_do_post), se o seu site está indexado e aparecendo…
No print abaixo, a consul.com.br tem 39k de URLs indexadas. Mas e se o site tiver mais de 100k? Onde é que está o restante?
Dados que batem, em sua maioria, mas pode ser um possível encontro de problema de indexação, fazendo a pesquisa direto na fonte.
Bloqueio de Javascript
Não bloqueie arquivos Javascript no seu robots.txt.
Se o Google não puder acessar seus arquivos JavaScript, ele não poderá renderizar o conteúdo corretamente.
Dica fácil, tranquila e rápida.
Temas para sites
Vamos falar sobre temas?
Tirando temas feitos com gambiarras, todos eles possuem um template que replica nas suas páginas.
Ou seja, existe um template para os posts, um template para as categorias, para os produtos…
Então, quando você passar uma sugestão de melhoria, o desenvolvedor irá mexer nesse template e essa ação repercutirá em todas as páginas.
Vamos a um exemplo?
O título da categoria está em H3 e você recomenda mudar para H1, ao alterar no template, todas as páginas terão seu título alterado para H1.
Isso é bem legal porque já otimiza todas as categorias com as melhorias em massa, e o mais interessante é que só precisa fazer a ação uma vez.
Ah, e quando mudar de heading, lembre-se de manter o mesmo estilo com CSS, pois sempre há chances dela mudar.
Mudanças de heading tags e CSS
Continuando o assunto acima, quando recomendamos a mudança de heading tag (H1, H2, H3…), o texto pode sofrer mudanças no estilo.
Eis aqui um pequeno exemplo:
Ao mudar o texto de H2 para H1, sua fonte diminui e perde o negrito. Assim como, ao alterar para H3, a fonte fica menor ainda.
Isso acontece porque existe um padrão pré-definido dentro do seu tema, mas que pode ser alterado facilmente pelo desenvolvedor através de algumas regrinhas de CSS, e assim manter o mesmo estilo com a heading tag correta.
Ao recomendar uma mudança de heading, confira se o layout se mantém igual ou se mudará, como no vídeo (gosto de printar e na validação conferir se mudou).
Pequenos detalhes onde o SEO pode impactar no UX, e possivelmente na conversão também (sim, tem os clientes que são apegados ao layout e não gostam de ver nenhuma mudança visual).
Remoção de AMP em WordPress
AMP, você usa?
Como você sabe que ele gera melhores conversões que a própria versão mobile do seu site?
Eu vou te dar uma super dica: teste!
Em um teste recente, tiramos o AMP de um site jornalístico há exatos 7 dias, e o print mostra o quanto melhoramos com o tráfego no mobile.
E como fazer isso sem quebrar as páginas AMP, já que elas deixarão de existir?
É simples. Utilize o plugin Redirecion e adicione esta regrinha:
Origem: ^/(.*?)/\?amp
Destino: /$1/
Redirecionamento: regex
Lembre-se: desative primeiro o plugin de AMP e logo em seguida, execute este redirecionamento.
E se quiser voltar, basta excluir o redirecionamento criado e reativar o plugin.
Tem vezes que nos surpreendemos 🙂
Renderização de FAQ
Será que meu FAQ está sendo lido pelos bots?
Se o conteúdo está escondido, tem chances de acontecer dependendo da linguagem utilizada para desenvolver o site – ou plugin.
Uma prática rápida é verificar se o trecho do texto oculto está no código-fonte da página.
É bem simples!
1. Abra uma pergunta e copie um trecho da resposta que estava ocultada.
2. Clique no botão direito, em qualquer parte da página, e abra a opção “código-fonte”.
3. Realize a busca (Ctrl + F) e confira se o trecho copiado é encontrado.
Se não encontrar, talvez os bots também não encontrem.
Mas calma, tem um nível de profundidade maior para analisar até chegarmos a certeza de que não está sendo lido, ok? Este é só o primeiro passo!
Siga pessoas de SEO no Linkedin
Enquanto pensava nas pessoas que gostaria de listar como recomendação, a Lisane Andrade puxou a frente e já criou uma lista de 40 profissionais para seguir em 2023.
O que eles tem de escepcional? Todos, sem exceção, tem cases de sucesso para compartilhar, testes do que deram certo ou que não funcionaram, ideias que alavancaram o SEO surpreendentemente.
Uma forma de aprender rapidinho além dos cursos que muitos dessa lista oferecem e recomendo.
Acesse o ebook aqui.
Dica extra: siga a hashtag #seotip no Linkedin, profissionais em SEO internacional compartilham muitas ideias aqui – e o Linkedin oferece tradução se você precisar.
Uso de scroll infinito e SEO
“Scroll infinito, posso usar?”
Depende. Se o seu conteúdo está sendo lido após o scroll acontecer, manda ver! Caso contrário, você corre o risco desse conteúdo não ser visto pelos crawlers.
“E como posso saber se isso está acontecendo na minha página?”
Eu gravei um vídeo curtinho mostrando como é fácil analisar e identificar (minha voz ainda está “fanha” por causa da gripe, e tem quem diga que meu sotaque revela que moro no sul 🤣).
Boas práticas de paginação para SEO
Vamos falar sobre paginação (mais comum achar em páginas de categoria de post e produto)
Ao utilizar paginação, garanta que o link Canonical esteja referenciada para a sua URL com a paginação.
Calma, parece ambíguo, eu sei… por isso, coloquei o print abaixo para te mostrar na prática como deve estar.
Para conferir em seu site, abra a página 2 ou outra numeração, e verifique a canonical dessa página. Eu utilizei a extensão “Detailed SEO Extension”.
Caso estiver canonicalizada para a primeira página (no exemplo do print, a slug estaria assim: /grands/noticias/), o Google pode parar de rastrear os links internos nas páginas de paginação.
Ah, e lembre-se: quanto mais paginação, mais os seus posts/produtos estarão mais distantes, ou seja, com um nível alto de profundidade. Para minimizar, tente adicionar mais posts/produtos em cada página (ex: de 9 para 15), trazendo elas mais pra perto da home.
WordPress seguro
Manter o WordPress, tema e plugins atualizados é essencial para minimizar os riscos de invasão, vírus, malware…
Mas como ver como está a conta do seu cliente se você não tiver acesso a ela?
Tem um site muito bacana que utilizo e me ajuda a identificar se há atualizações a fazer: https://hackertarget.com/wordpress-security-scan/
Salve nos seus favoritos e use e abuse!
Sitemap com URLs em HTTP
O site usa Protocolo de Segurança HTTPs mas o sitemap está com as URLs em HTTP, o que pode ser?
O sitemap se baseia nas configurações do banco de dados, se ele estiver com a URL em HTTP, o sitemap também irá gerar URLs em HTTP.
E esse problema é comum encontrarmos principalmente, em WordPress.
Para conferir e corrigir, acesse Configurações > Geral. É lá que você encontra como a URL está configurada no banco de dados.
Se o seu site utiliza Certificado de Segurança, basta adicionar o “s” junto ao HTTP para resolver.
Não se assuste, ao salvar essa nova configuração, o WordPress te redirecionará para fazer login novamente, tá tudo certo…
E se estiver inacessível para edição neste local, é preciso encontrar a linha “wp-define”, dentro do arquivo wp-config.php, lá nos arquivos do site. Talvez você precise de ajuda de um desenvolvedor…
HTTP vs HTTPS e WWW vs não WWW
Se você usa HTTPS, seu site, ao ser acessado em HTTP, precisa fazer um redirecionamento, certo? Vice-versa também deve acontecer.
Se você usa WWW, seu site, ao ser acessado sem WWW, precisa fazer um redirecionamento, certo? Vice-versa também deve acontecer.
Ainda, se você usa HTTPS e WWW, seu site, ao ser acessado em HTTP com WWW / HTTPS sem WWW, precisa fazer um redirecionamento, certo? Vice-versa também deve acontecer.
Mas como conferir se todos os redirecionamentos estão acontecendo para a versão correta da minha URL, sem me confundir ou esquecer tantos testes?
Tem uma ferramenta muito boa que testa para você se todas as versões estão redirecionando, simples e rápido: https://httpstatus.io/
Aqui, você pode encontrar versões que:
- deveriam estar redirecionando e não estão;
- o status do redirecionamento (deve ser 301 ou 308);
- cadeias de redirecionamento (quando há 3+ redirecionamentos);
- versões da URL quebradas.
Cuidar da sua URL é essencial para não confundir os mecanismos de buscas e prejudicar a autoridade do seu domínio.
Subdomínio e SEO
Subdiretório ou subdomínio? Por que e quando usar?
Ambas são utilizadas quando precisamos de mais de uma plataforma (ou linguagem) para colocar o site no ar.
Ex:
– ecommerce na Vtex e blog no WordPress;
– site em linguagem própria e blog no Ghost;
– 2 plataformas de WordPress por estratégia interna;
– CRMs, como o RDStation, que permitem a construção de landing pages.
Quando possuímos acesso ao servidor (e ele não possui limitações que prejudicam uma ou ambas as plataformas) é possível recorrer ao subdiretório.
Mas quando não temos acesso ao servidor (podemos citar ecommerces que tem seu próprio servidor), somos forçados a utilizar um subdomínio.
Tranquilo até aqui?
Pois bem! Sabemos que o Google considera subdomínio como um site novo e desvinculado ao seu site principal.
Como trabalhar o SEO então?
A dica é: linke o domínio e subdomínio, um para o outro, no menu do cabeçalho, e se possível no rodapé também. Essa linkagem se replicará em todas as páginas do seu site e do subdomínio, atrelando as autoridades para que ambos crescam juntos.
Segurança do site
Segurança… Apenas ativar um SSL e o site rodar com HTTPS é o suficiente?
É o primeiro passo 🙂
Você também pode…
– Utilizar firewall de proteção (no WordPress você pode utilizar plugins);
– Alterar o /wp-admin para outra slug (seja criativo aqui)
– Adicionar o Protocolo HSTS (já falo dele!)
– Garantir que todos os links internos estejam em HTTPS (continue lendo…)
– O redirecionamento de HTTP para HTTPS executar como status 301 (não é exatamente um problema de segurança mas já que estamos arrumando o HTTPS, por que não aproveitar para resolver também?)
Agora, sobre o HSTS, quem já conhecia?
O protocolo HSTS uma segurança adicional que impede os vírus travarem o redirecionamento de HTTP para HTTPS (sério, esse é um dos métodos mais tradicionais!) e conseguirem invadir.
Representando a nossa vida real, o HTTP é a fechadura, o HTTPS é a chave para trancar, e o HSTS é a tranca adicional na porta.
E para deixar mais completinho ainda, rode seu site no Screaming Frog e na aba “Secure”, busque por HTTP Url + Internal. Se surgir uma lista de links em HTTP, clique sobre ela e na aba debaixo, “Inline”, confira onde está este link.
Se a lista for muito grande, o plugin Really Simple SSL resolve esses links em HTTP por você fácil fácil.
Como precificar freelas
Precificar seu serviço…
É comum o desafio de saber o verdadeiro valor do profissional de SEO técnico no mercado.
Portanto, dica de hoje é: tenha diversas opções e apresente aquilo que melhor se encaixa para o cliente depois da primeira reunião.
– Ofereça pacotes de horas com valores fechados, se você não souber o que irá encontrar
– Ofereça pacotes de serviços (uma auditoria, 2 reuniões, 5 on-pages, 3 análises de concorrência… E assim vai!) quando o cliente preferir uma maior clareza do que ele vai receber
– Ofereça serviços exclusivos e fechados com valor de 50% de entrada e 50% na entrega (auditoria de SEO técnico com reunião e um dashboard)
– Ofereça disponibilidade para trabalhar com flexibilidade fora do combinado (esse mês só precisamos de 5 horas, ou entreguei o conteúdo adicional que você pediu)
E acima de tudo, tenha 3 valores exclusivos para cada serviço acima. Seja por prioridade do cliente, cliente novo no mundo online, ou pelo tamanho do site + tamanho do problemão (e seus concorrentes) que você vê que irá enfrentar.
Esse é um dilema difícil que pode impactar na insegurança na hora de precificar, gerando insatisfação ou culpa ao receber o pagamento.
Siga a sua intuição. Se se sentir bem com o valor, estás no caminho. Senão, mude até sentir essa sensação de conquista realizada.
Ferramenta que utilizo para fazer cálculo de projetos e horas, espero te ajudar: https://www.99freelas.com.br/apps/calculadora-freelancer.
Entregas de SEO Técnico
Com que frequência devo fazer o SEO Técnico?
Mensalmente, você planeja e entrega on-page, redação, análise de concorrência, link building, padroniza com sua marca ou a do cliente, mas…
E o SEO Técnico?
Você deixa para analisar enquanto as outras entregas acontecem ou já existe um template na sua lista de to-dos?
Diferente de outras demandas de SEO recorrentes, o pilar técnico geralmente é entregue no início, como uma das primeiras análises do site.
É como “preparar o terreno” para a construção gigante e maravilhosa (o SEO, claro!) aparecer em destaque. E construir sem preparar esse terreno pode atrasar, dificultar o processo ou mesmo não dar certo e (por impaciência do cliente) desistir do projeto.
Mas não se engane que é só uma vez!
É importante revisar a cada 3 meses essa auditoria, porque…
– Mesmo que o Sitemap XML esteja automatizado, o cliente pode adicionar plugins que criam templates e aparecerão na listagem do sitemap consumindo o crawl budget;
– Mesmo que o robots.txt é estático, um estagiário pode acessar e adicionar uma regra de bloqueio;
– Mesmo que todas as páginas de erro foram resolvidas, o analista pode resolver descontinuar uma categoria ou produtos;
– Mesmo quando estiver 100%, semanas depois o cliente adiciona um filtro que muda totalmente a estrutura de URLs e gera novos problemas com canonical;
– Mesmo que o site esteja com pagespeed excelente, o dev muda a forma do carrossel de produtos, injetando um Javascript e dificultando a renderização do seu conteúdo.
E muito mais (aqui podemos listar coisas inimagináveis!).
São inúmeras as possibilidades de problemas surgirem quando parece que está tudo indo bem, mas a realidade é que o SEO Técnico fica limitado a um sitemap XML funcionando, um robots.txt ativo e sem páginas com erro 404.
Parece ironia.
Portanto, seja um diferencial! Desenvolva sua própria entrega técnica e revise-a de tempos em tempos enquanto o cliente estiver com você.
Se você pesquisar por SEO Técnico, você encontrará muitos passo a passo com checklists e documentos de orientação. Todas são válidas e podem ser adaptadas ao seu formato de entrega.
Duplique esse checklist, pinte da cor que preferir, altere a fonte e adicione novas linhas. Esse documento é o passo inicial para que o SEO Técnico faça parte do seu dia-a-dia.
Planilha Checklist de SEO Técnico
Na dica anterior compartilhei uma planilha para que você possa usar na análise técnica do seu site ou cliente, e hoje, na palestra Indexadas 2033, promovida pela Latinas en SEO, vamos falar sobre cada item do checklist de SEO Técnico.
Vem assistir a reprise comigo?
Uso de categorias na URL: ecommerce
Vamos falar de categorias.
Muitas plataformas possuem um padrão individual para criar a sua estrutura de URL.
A Tray e Magento, por exemplo, criam uma URL de produto e variações da mesma página, com a categoria do produto atribuída na slug.
Você pode, assim, chegar a ter 3, 4, 5 versões do seu produto com URLs diferentes.
Vamos de exemplo?
Suponha que eu, Lidi, abri uma loja virtual de brinquedos, e eu adiciono um produto: boneca reborn.
Vou colocar esse produto na categoria meninas e subcategoria bonecas.
A plataforma irá criar as seguintes URLs para o meu produto:
lidianejannke com br / boneca-reborn
lidianejannke com br / meninas / boneca-reborn
lidianejannke com br / meninas / bonecas / boneca-reborn
Como lidar com isso de forma tranquila, sem que seja considerado um conteúdo duplicado pelos algoritmos dos mecanismos de buscas?
Se você abrir todas as versões do seu produto (no exemplo acima, abrir estes 3 links), você encontrará um atributo em comum: a canonical.
Ela estará definida unicamente para a mesma URL: aquela que não possui a menção da categoria na slug.
Ou seja, as plataformas estão cientes e dentro das boas práticas, resolvendo possíveis conflitos com o uso da canonical.
Então, se você contrata uma auditoria e recebe essa listagem de várias URLs, fique de boas que está tudo certo e não há nada a corrigir.
Mas se você é um analista e chegou nessa listagem, seu papel é entender se é um comportamento padrão da plataforma e se a canonical de todas as versões é a mesma. Caso positivo, esse não é um problema que necessita de uma atenção.
Uso de categorias na URL: WordPress
Acima falamos sobre o uso de categorias e a quantidade de URLs que as plataformas geram para o mesmo conteúdo.
Você sabia que em WordPress também podemos encontrar essa estrutura nos posts?
Mas não é padrão.
Isso acontece quando você aplica essas duas ações:
1. Possui o nome da categoria na URL,
e 2. Define mais de uma categoria para o post.
Vamos supor que eu escrevi o seguinte conteúdo:
“Como fazer URLs amigaveis”
E definirei para este post as categorias “hierarquia” e “estrutura”.
O WordPress criará essas duas URLs com o conteúdo exatamente igual:
dominio com br /hierarquia /como-fazer-urls-amigaveis
e
dominio com br /estrutura /como-fazer-urls-amigaveis
Como o WordPress já é amigável para SEO, a canonical de ambas será a mesma para as duas, assim resolvendo possíveis conflitos de duplicidade de conteúdo.
Então não tem problemas em utilizar essa prática.
Finalizando esse conteúdo, segue algumas dicas:
– Usar múltiplas categorias e o nome da categoria na URL pode gerar alertas no Search Console para as páginas com canonical diferente. Tá tudo certo, e não tem o que fazer pra resolver
– Se isso te causar TOC, utilize uma categoria apenas para cada post
– Ou simplesmente remova o nome da categoria da URL (cuidado ao fazer isso, levando em conta a necessidade de redirecionamentos 301 adequados!)
Gestão do tempo para freelas
Gestão. Home office, filhos, cursos, faculdade, trabalho, freelas, manicure e terapias.
Como gerir tantos compromissos sem se perder?
Vou compartilhar como tem funcionado para mim, com o Calendar do Google!
⚫ Primeiro, defino o meu tempo dedicado ao trabalho, pintei de cinza
🟡 Determino meu horário de almoço com amarelo
🔵 Demandas que exigem concentração em azul claro e tarefinhas recorrentes em azul escuro
🟠 Reuniões ficam em laranja
🟣 Cursos, eventos, faculdade ficam em roxinho
🔴 E pessoais, em rosa (não achei o emoji rosa aqui hahaha)
No meu caso, tenho dois Calendars. Um da empresa, outro pessoal, e ambos conectei para que wu consiga ter em uma única visualização o que me espera no dia e semana, bem como marcar aquela terapia sabendo que a semana não vai pesar com essa saída rapidinha (e necessária).
É viciante e dependente. Hoje, o Calendar fica aberto diariamente no meu navegador e nada é marcado sem vê-lo. Me sinto segura, tranquila e sem surpresas (criei este modelo para poder compartilhar. Aquele que eu uso diariamente está cheio de marcações coloridas…).
Diferença entre title, título e H1
Title tag, título e H1. O que é cada um e qual a relação?
É comum traduzir os ao pé da letra e chegarmos a conclusão que title, traduzido do inglês, é título.
A verdade é que a title Tag não é traduzida, ela será sempre title, no inglês e no português.
Título é o elemento que está na redação, no copy. Lá, ele realmente se chama título.
Mas quando o inserimos numa página e trabalhamos o SEO, esse título é chamado de H1 ou heading Tag (no meu curso explico o porquê desse nome).
A title fica escondidinha no código da sua página e aparece somente na SERP.
A H1 representa o título visual do seu conteúdo quando o usuário acessa a página.
Não é intuitivo, eu sei. Eu por exemplo, só entendi perfeitamente depois de 2 anos no SEO.
Publicação de conteúdo no site
O redator entregou o conteúdo e ao inserir no site, parece que tem algo diferente?
É essencial que o texto passe primeiro pelo bloco de notas, para depois ser inserido no site. O Google Docs, principalmente, possui elementos em CSS que podem desconfigurar o layout da sua heading tag ou do seu texto, desconfigurando o padrão determinado para o seu site.
É confortável o copiar e colar do docs, porque ele já traz a heading, as palavras em negritos e linkagens, porém limpar o CSS do texto dá muito mais trabalho do que setar todos esses detalhes manualmente.
O bloco de notas limpa quaisquer resquícios de código, evitando que eles acabem afetando visualmente o seu conteúdo.
Para facilitar, o uso de ctrl + shift + v cola o texto sem formatação também.
Cadeias e loops de redirecionamento
Conclusão
Muitas plataformas estão preparadas para receber melhorias em SEO Técnico, porém outros dependem de desenvolvedor para implementar.
Dentre todas os CMS disponíveis, o WordPress é a plataforma mais acessível para essas mudanças de forma fácil e intuitiva.
Se você ainda não possui um site, ou está pensando em migrar para WordPress, a Lima Publicidade tem um amplo portfólio para montrar seu novo site já otimizado em SEO.