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Responsividade: o que é e por que seu site precisa dela para ser encontrado no Google

novembro 22, 2024
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Já entrou num site pelo celular e teve que dar zoom para conseguir ler? Isso acontece quando ele não possui responsividade, ou seja, quando o layout não se adapta às diferentes telas. E a verdade é que, hoje em dia, isso não só frustra os usuários como também faz seu site perder posições no Google.

Um site responsivo é aquele que, em qualquer dispositivo — celular, tablet ou computador —, ajusta as imagens, os textos e os botões para facilitar a navegação. E esse ajuste faz uma enorme diferença: melhora o SEO e aumenta as chances de conversão dos visitantes. Então, se a ideia é crescer online, a responsividade é um caminho estratégico. E é sobre isso que falaremos hoje!

O que significa um site ser responsivo?

Simplificando, um site responsivo é um site que fica fácil de navegar e de ler em qualquer dispositivo. Quando você acessa um site que se adapta à tela do celular, por exemplo, ele automaticamente reorganiza seus elementos para facilitar a vida do visitante.

Imagine um e-commerce: se o site não for responsivo, o cliente pode desistir da compra só porque é difícil navegar ou ver os produtos no celular. Mas em um site responsivo, ele encontra o que precisa com menos cliques e navega sem dor de cabeça.

Por que a responsividade melhora o SEO do seu site?

Se você quer aparecer nas primeiras posições do Google, responsividade é essencial. Em 2015, o Google lançou uma atualização chamada Mobilegeddon, que passou a priorizar sites que se adaptam bem aos dispositivos móveis. E de lá pra cá, só reforçou esse requisito.

Benefícios da responsividade para SEO

  • Ranqueamento melhorado: o Google quer que o usuário tenha uma boa experiência e, por isso, favorece sites responsivos;
  • Aumento do tempo de interação: um site bem adaptado faz com que os visitantes permaneçam mais tempo, o que aumenta as chances de ranqueamento;
  • Mais visitas e conversões: quando o visitante navega sem dificuldades, ele tende a explorar mais e até a comprar, em vez de sair rapidamente do site.

Como saber se o seu site é responsivo?

Você pode testar a responsividade do seu site no Bing Mobile Friendliness Test Tool ou na ferramentas de inspeção do navegador. 

Até há alguns meses, era possível testar se o seu site era responsividade em uma ferramenta própria do Google, a Google Mobile-Friendly Test, mas ela foi desativada. Por sorte, existem ferramentas alternativas, como as citadas. Conheça melhor cada uma delas:

Bing Mobile Friendliness Test Tool

A ferramenta do Bing permite analisar a compatibilidade do seu site com dispositivos móveis. Basta colar o link, e em poucos segundos você recebe um relatório de como o site se comporta em telas menores.

Ferramentas de inspeção no navegador

Usando o “Inspecionar Elemento” (disponível ao clicar com o botão direito na página, no Chrome), você pode ver uma simulação do seu site em diferentes tamanhos de tela.

Dicas rápidas para testar a responsividade

  1. Observe se o conteúdo fica bem organizado e legível sem precisar dar zoom;
  2. Verifique se o menu e os botões estão acessíveis;
  3. Veja se o carregamento do site continua rápido em dispositivos móveis.

Práticas simples para deixar seu site responsivo

Quer melhorar a responsividade do seu site? Confira essas dicas práticas:

Escolha layouts flexíveis 

Organize os elementos do site para que se ajustem automaticamente a cada tela.

Otimize as imagens

Imagens muito pesadas tornam o site lento em dispositivos móveis. Use imagens leves e ajustáveis para o tamanho da tela.

Defina breakpoints 

Esses “pontos de quebra” garantem que o layout mude para cada tamanho de tela (celular, tablet e desktop).

Ajuste as fontes

O ideal é que o tamanho das letras varie de acordo com a tela, para facilitar a leitura em qualquer dispositivo.

AMPs (Accelerated Mobile Pages)

As AMPs são uma tecnologia desenvolvida para tornar o carregamento de páginas ultrarrápido em dispositivos móveis. Elas são uma versão simplificada das páginas originais, com um código otimizado que permite que o conteúdo seja carregado quase instantaneamente. 

Isso é muito útil para sites que publicam conteúdo dinâmico e frequente, como blogs, sites de notícias e e-commerces, onde a experiência rápida é essencial.

Embora as AMP não sejam obrigatórias para o ranqueamento, elas podem trazer benefícios para o SEO e ajudar a reduzir a taxa de rejeição, pois o Google valoriza páginas rápidas e que oferecem boa experiência para o usuário.

Vantagens das AMP 

Das vantagens dessa tecnologia, destacamos:

  • Carregamento ultrarrápido: as páginas AMP abrem praticamente de imediato em dispositivos móveis, o que agrada o usuário e contribui para SEO;
  • Melhor ranqueamento em dispositivos móveis: o Google valoriza páginas rápidas e de fácil navegação, o que aumenta a visibilidade nos resultados de busca;
  • Aumento da retenção de visitantes: com páginas rápidas, há menos chance de o usuário desistir antes de consumir o conteúdo.

Desvantagens do uso de AMP

Apesar dos benefícios, as AMP também têm algumas limitações que podem não ser vantajosas para todos os sites. A seguir estão as desvantagens que podem impactar a decisão de usar ou não essa tecnologia:

  • Recursos limitados de design e interatividade: AMP utiliza um HTML restrito, o que limita o uso de JavaScript e de alguns elementos visuais. Isso pode reduzir a interatividade e tornar o design mais básico, afetando a identidade visual e a experiência do usuário;
  • Controle limitado sobre anúncios e scripts: como o AMP é altamente otimizado, algumas opções de monetização, como anúncios e rastreamento personalizado, são limitadas. Isso pode prejudicar sites que dependem de estratégias avançadas de publicidade ou métricas detalhadas;
  • Complexidade de manutenção: ter duas versões do site (a versão AMP e a versão principal) pode aumentar o trabalho de manutenção e atualização, exigindo atenção para que o conteúdo se mantenha sincronizado e com os mesmos padrões;
  • Dependência da infraestrutura do Google: as AMP são, em geral, armazenadas e carregadas em cache pelos servidores do Google, o que pode tirar parte do controle do proprietário do site sobre onde e como o conteúdo é entregue.

Essas desvantagens fazem com que o uso de AMP seja uma escolha a ser avaliada caso a caso. Para blogs e sites de notícias, a tecnologia tende a ser benéfica, mas para sites que precisam de interatividade, como e-commerces mais complexos, pode ser interessante avaliar alternativas que não comprometam o design e a experiência do usuário.

Como implementar AMP? 

Para quem usa WordPress, existem plugins que facilitam a criação de versões AMP das páginas. Em sites personalizados, a implementação requer conhecimentos básicos de HTML AMP, CSS restrito e, em alguns casos, um pouco de JavaScript.

Mobile-first

O conceito mobile-first foca em criar um site pensado inicialmente para celulares. Isso faz todo o sentido, já que hoje a maioria dos acessos e buscas no Google são feitas pelo celular.

Quando o site é pensado primeiro para telas menores, você oferece uma experiência ainda mais fluida e atrativa para quem acessa pelo celular. E o Google, claro, valoriza essa prática.

Ferramentas para começar com sites responsivos

Se você não tem experiência técnica, não se preocupe: muitas ferramentas facilitam o desenvolvimento de sites responsivos, e algumas nem precisam de programação.

  • Wix: com templates responsivos prontos, essa plataforma é ótima para iniciantes;
  • WordPress: a maioria dos temas do WordPress é responsiva, e plugins específicos ajudam a otimizar ainda mais;
  • Elementor: esse construtor de páginas do WordPress permite ajustes fáceis para que seu site se adapte bem em celular, tablet e computador.

Essas ferramentas ajudam a deixar o site visualmente atrativo e bem adaptado para as diferentes telas, acelerando o processo para que seu site já nasça com foco no usuário.

No fim das contas, responsividade é sobre experiência do usuário, ranqueamento e conversão. Um site que se adapta aos dispositivos é um site que tem mais chances de atrair e manter visitantes. Verifique se o seu site é responsivo e, caso ainda não seja, priorize isso nas suas melhorias.

E a dica final é: acompanhe regularmente o desempenho do seu site em diferentes dispositivos e mantenha ele sempre atualizado e ajustado às novas demandas de SEO. Afinal, quanto melhor for a experiência de quem visita seu site, mais fácil vai ser atrair novos visitantes — e, claro, clientes!

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Liddi Jannke é especialista em SEO Técnico, pós graduada em Tech Lead. Atua como desenvolvedora SEO com foco em SEO desde 2018.

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